Programação Regular de Teatro da Quinta da Caverneira - 2023
17 de Fevereiro
Vesti-me de Vermelho (para que me visses no meio da multidão)
Dream Metaphor (Podence/Macedo de Cavaleiros)
Vesti-me de vermelho, para que me visses na multidão… E se de cores me visto, é para que o preto e branco da tua memória se pinte de verde. É nos dias que correm, que te quero colorir e do preto fazer branco, e da chuva, fazer sol… pinto-te por dentro, para que de fora se veja o bonito do teu matiz, no sorriso do meu rosto… pinto-te por dentro e anseio ver-te romper os céus, com cores que só eu conheço… Vesti-me de vermelho e sei que me reconheces no meio da multidão…
Autoria do texto, dramaturgia, encenação e interpretação:  
Susana Paiva  
Criação e execução musical, som e encenação:  
Leonel Ranção  
Criação de luz e vídeo e execução:  
Victor Melo
60 minutos I M/12
O medo nasce connosco, mesmo antes de nascermos. Acompanha-nos a vida toda até, pelo menos, à nossa morte. Está em nós e é tão necessário como o ar que respiramos. E materializa-se em sensações bem concretas: palpitações, suores, cabelos em pé, arrepios, boca seca, nós na garganta, pele de galinha, olhos esbugalhados, vontade de gritar, tremores, tonturas, que nos levam a ter medo do próprio medo.
“Ai, que susto!” tem como grande objetivo fazer com que o seu público sinta, experimente e compreenda o medo como reação natural e saudável, como sentimento comum a todos os seres humanos, como mecanismo emocional que é possível de superar sempre que se comece a revelar limitador e constrangedor da autonomia e vivência humanas.
Autor  
 José Carretas  
Encenação  
José Carretas  
Cenografia  
José Carretas  
 Figurinos  
Margarida Wellenkamp  
Cartaz  
João Rodrigues (ilustração)  
Desenho de luz  
Hâmbar de Sousa  
Sonoplastia  
Hâmbar de Sousa e João Henriques  
 Interpretação  
Bernardo Sarmento, Flora Miranda, Leonor W. Carretas, Paulo Monteiro, Sílvia Morais  
Carpintaria  
Ivo Cunha  
Produção  
Celina Gonçalves  
 Fotografia  
Ovelha Eléctrica  
Vídeo  
José Carretas e Hâmbar de Sousa  
Assistente de produção  
Patrícia Morais  
Músico  
 João Lóio  
Costureira  
 Andreia Sarmento  
Agradecimentos  
 Burel Factory | New Hand Lab | Escola Básica de S. Domingos
60 minutos I M/6
Os humanos vivem rodeados de coisas incríveis, mas muitas vezes nem reparam que elas existem. O menino desta história, saiu de casa para descobrir o mundo e no caminho, reparou numa flor, murcha, quase sem vida. Resolveu salvar a flor e conseguiu! Essa tornou-se a sua maior aventura. Este gesto de atenção e amor, foi profundamente transformador. Agora, todas as pessoas da aldeia, onde o menino vive, perceberam que existia há muito tempo uma flor enorme e bela, ali.
O menino desta história é um menino especial de história, porque ele vai crescendo de história em história e sem perceber, vai tocando mais humanos, pequenos e grandes. Nós, equipa deste espetáculo, partimos da história do José Saramago, essa bela história, escrita com poucas palavras e acrescentamos muitas mais palavras, para vos dar outras coisas e vos convidar a habitar este novo espaço. Assim, nasceu esta história e se aceitarem o desafio, a história pode continuar a crescer através de cada um de vocês e será sempre maior, como a flor, que é, A Maior Flor do Mundo. - Isabel Barros
Texto  
José Saramago  
Adaptação e Dramaturgia  
 Alexandre Calçada, Elisabete Pinto, Isabel Barros  
Encenação  
 Isabel Barros  
Cenografia  
 José Luís Guimarães  
Interpretação  
 Alexandre Calçada e Elisabete Pinto  
Desenho de Luz  
 Bruno Ferreira  
Apoio de Figurinos  
 Adriel Filipe
35 minutos I M/3
"Abrigo para Mulheres" é baseado na peça "Kadın Sığınağı" do escritor e dramaturgo turco Tuncer Jucenoglu. É uma performance teatral que explora as questões de violência doméstica e de género. Esta peça não é apenas sobre a dor mas também sobre a luta, a esperança, a força e a solidariedade das mulheres. As mulheres devem sentir que não estão sozinhas em situações difíceis.
Autor Tuncer Jucenoglu Encenação Elvira Ibragimova Figurinos Maryam Ablakova Os papéis principais são interpretados pelos Artistas Homenageados da República do Quirguistão Gulmira Tashmatova e Ainur Turgunbaeva, bem como Shekerkhan Zhoomartova, Mairambek kyzy Myskal, Eles Kalmuratova, Ainura Temirova e Sharshenbek kyzy Aida.
80 minutos I M/16
Espectáculo inserido na  
MIT - Mostra Internacional de Teatro Sem Fronteiras
O amor acontece à primeira vista quando as pessoas buscam o sentimento do amor. E os protagonistas do espectáculo consideram que o verdadeiro amor consiste na mentalidade nacional e no amor paternal de dois amantes. Só neste caso o verdadeiro amor pode acontecer.
Direcção Valihan Umarov, Honored worker of Uzbekistan Pintor Daulet Dospayev Professora de Ballet Saltanat Sungat Autoria da Música Gulnafis Aminova Assistência de Direção Aliya Dauitova Director Artístico do Teatro Kuandyk Kystykbai, Trabalhador Homenageado da República do Cazaquistão Elenco Bakytgul Batyrkhanovа, Birzhan Zhunisov, Inabat Abenova, Gulbarshin Kylyshbay*, Kenes Nurlanov* e Asylbek Kapaev*
*actores homenageados da República do Cazaquistão.
90 minutos I M/16
Espectáculo inserido na  
MIT - Mostra Internacional de Teatro Sem Fronteiras
Flor e Maria Papoila conhecem-se e descobrem alguns pontos em comum. Flor, uma menina cheia de energia e muito curiosa com o mundo à sua volta, e Maria Papoila, uma jardineira que passa o dia a colher poesias - vão viver uma aventura de descoberta do nosso planeta e do tanto que, as suas quatro mãos, podem fazer por ele. Um espetáculo que possui a magia de quem acredita: que é sempre tempo de cuidar da mãe-natureza, que tanto cuida de nós. Os valores da amizade, da cooperação e da ecologia são trabalhados entre músicas, algumas rimas e muita alegria. Neste conto cheio de apelo aos sentidos, as crianças são envolvidas nesta grande aventura de cuidar do planeta.
Criação e interpretação Joana Luna e Joana Soares Músicas originais de Flor e Maria Papoila Direção de Atores Eduardo Faria Cenário e Figurinos Jo&Jo Apoio dramatúrgico Ana Clara Faria Direção de Produção Joana de Sousa
35 Minutos I Para todos os públicos
A Sala das Perguntas  
é uma peça teatral construída a partir da recriação dramatúrgica do romance histórico homónimo de Fernando Campos. Expansão naval, viagens de Damião de Góis “pela Europa do segundo quartel do século XVI”, Antuérpia, decadência, Erasmo, Lutero, Melâncton, guerra, ditadura religiosa, Inquisição…
As demandas do humanista português – interiores, amorosas, filosóficas –, os segredos do seu nascimento e da sua morte, ficcionados por Fernando Campos. Teatro dentro do teatro. Ações físicas indagantes, ações vocais permeáveis à dúvida, ao sobressalto, ao cântico, ao gozo, ações verbais de perplexidade e espanto interior.
Coreografia de viagens, transumância de personagens nos corpos dos atores. E o desenlace trágico de um destino coletivo, na vida do protagonista: Condenação premeditada, cárcere perpétuo, assassinato, morte. - José Abreu Fonseca
Recriação dramatúrgica do romance homónimo de  
 Fernando Campos  
 e encenação  
 José Abreu Fonseca  
Interpretação  
Valdemar Santos, Flávio Hamilton, Ana Lígia Vieira, Pedro Carvalho e Daniela Pêgo  
Apontamentos coreográficos e preparação física  
Ana Lígia Vieira  
Apoio aos ensaios  
 Beatriz Augusto  
(em contexto de estágio curricular)  
Cenografia  
Guilherme Fonseca  
Construção cenográfica  
José Lopes e Pedro Leitão  
 Música original  
 Alfredo Teixeira  
Desenho de Luz  
 Pedro Carvalho  
Criação vídeo e operação técnica  
André Rabaça  
Figurinos  
 Cláudia Ribeiro  
Assistência de Figurinos  
Maria Eugénia Cavaggion  
Costureiras  
Alexandra Barbosa, Adelaide Castro e Maria José  
Fotografia  
 Nuno Ribeiro  
Imagem gráfica do cartaz 
 André Rabaça 
Design Gráfico  
Tiago Dias  
   
Direção de produção  
Sofia Leal  
Direção Artística do Teatro Art’Imagem  
José Leitão
120 Minutos I M/12
Ela sente que não se encaixa. Parece que nunca faz nada certo, até que um dia, ela ouve a montanha a chorar. Anormal é a história de uma viagem ao fundo da terra. Como poderei partir nesta viagem se tenho medo do escuro? Será que existe luz debaixo da terra?
Nesse mergulho ao desconhecido, iremos encontrar seres que precisam de silêncio e de escuro para crescer. Iremos até ao fundo da terra para descobrir o que dizem as raízes, umas às outras!
Texto  
 Amarílis Anchieta  
Dramaturgia  
Amarílis Anchieta e Juliana Pinho  
Encenação  
Juliana Pinho  
 Interpretação  
 Bibi Gomes, Dora Sales e Nicolas Brites  
Imagem e Figurinos  
Maria Taborda  
Cenografia  
Dora Sales  
Música  
Miguel Jesus  
Desenho de Luz  
 Daniel Verdades  
Desenho de Som  
Sandro Esperança  
 Direção Técnica  
 Celestino Verdades  
Técnicos de Palco  
 Daniel Verdades e Sandro Esperança  
Construção de Cenografia e Adereços  
Daniel Verdades e Dora Sales  
Direção de Produção  
 Sofia Oliveira  
Produção  
Josefina Correia e Paula Almeida  
Comunicação e Assessoria de Imprensa  
Nádia Santos  
 Promoção  
 Victor Pinto Ângelo  
Design Gráfico  
 P2F Atelier  
Fotografia  
José Frade
60 Minutos I M/3
Neste espetáculo estamos sempre a percorrer caminhos. Entre a aldeia e a cidade, a montanha e a planície, a memória da infância e o desejo de futuro traçamos os lugares que permitem encontrar a Maria Ana e a D. Emília, as vizinhas de Flor Azul, que vivem numa rua estreitinha. Também encontramos Um Artista chamado Duque, o cavalo vindo de Shetland, que trabalha com uma troupe de saltimbancos ou O Bonifácio, o papagaio – cantor do taxista Sr. Vicente. Cruzamo-nos com Dandy, o cão que roía toda a casa e se torna num estudioso do Império Romano. Caminhamos entre carvalhos, plátanos ou tílias, respirando os tempos da terra. São caminhos de memória, que ajudam a nunca esquecer como voltar a casa e a fazer nascer a vontade de continuar a andar.
Direção  
Isabel Craveiro  
Elenco  
João Santos, Margarida Sousa e Sofia Coelho  
Cenário e Figurinos  
 Filipa Malva  
Desenho de Luz  
Jonathan Azevedo  
Ilustração  
Ana Biscaia  
Banda Sonora  
Pedro Fonseca  
Grafismo  
Studio And Paul  
Fotografia  
Carlos Gomes  
 Direção de Produção  
Isabel Craveiro  
Produção Executiva  
 Mariana Pereira  
Construção de Cenário  
José Baltazar  
Costureira  
Fernanda Gonzaga Tomás  
Cabeleireiro  
Carlos Gago, Ilídio Design Cabeleireiros  
Montagem e Operação de Luz e Som  
Jonathan de Azevedo e Nuno Pompeu
45 minutos I M/6
22 de Julho
O Homem do Caminho
Co-produção A Escola da Noite - Grupo de Teatro de Coimbra / Quinta Parede - Associação Cultural
O homem do caminho é um monólogo teatral adaptado por Plínio Marcos a partir do conto “Sempre em frente”, que faz parte do segundo volume de Histórias populares: canções e reflexões de um palhaço, publicado em 1987. Com o mesmo título do monólogo, o texto foi posteriormente publicado como a terceira parte do livro de memórias circenses de Plínio Marcos, O truque dos espelhos (1999). É inspirado pelo universo circense e pela cultura cigana, com os quais Plínio conviveu de perto no início da sua carreira, nos seus tempos de palhaço Frajola. Iur é um dos homens do caminho – anda sem termo, não teme fazer frente ao mistério – e conta-nos esta história na primeira pessoa. Tem três nomes, sendo que um deles é desconhecido pelo próprio Iur. Essa condição da personagem é uma forma de enganar a morte, pois quando chegar a sua vez, ele não vai escutar o chamamento. Declara que um saltimbanco reúne três grandes artes: contar histórias, ser mestre de enganos, roubos e ilusões e o sexo. “O homem do caminho” apresenta as artes nómadas como um acto de libertação dos seus públicos, entre os quais se destacam, por um lado, os homens – “fixos” – associados a uma vida rígida, burocrática e repressiva; e, por outro lado, as mulheres – contidas, desoladas e silenciosas – presas às vidas “secas” ao lado dos “homens-pregos”. As história de Iur oferecem uma reflexão sobre poder, egoísmo, manipulação, luta de classes e o sentido da existência humana, no limbo entre a liberdade e as amarras que a condicionam ou oprimem.
Texto  
 Plínio Marcos  
Adaptação e encenação  
José Caldas  
Interpretação  
Allex Miranda, José Caldas, Juliana Roseiro  
Espaço cénico  
Ana Rosa Assunção, José Caldas  
Música  
 Allex Miranda, José Caldas  
Figurinos  
 Ana Rosa Assunção  
Luz  
 Danilo Pinto, José Caldas
60 minutos I M/16
Se está a ler-me neste momento é porque está dentro da minha cabeça. Saberá dizer-me o que está dentro de uma cabeça? Saberá dizer-me se neste teatro, neste pensamento, conseguirei chegar à verdade? A verdade caberá na memória de uma imagem? Porque apesar de haver uma imagem não quer dizer que este lugar exista. Muito embora a realidade seja algo que nunca sabemos como é, muito menos através de uma imagem de um lugar que nem sequer sabemos se existe. O que não quer dizer que todas as coisas que realmente existem caibam nesta imagem, nem quer dizer que estejam realmente dentro da minha cabeça.
Texto  
Cláudia R. Sampaio  
Encenação e espaço cénico  
Marta Lapa  
 Intérpretes e cocriadores  
Margarida Cardeal e Vítor Alves da Silva  
Música original  
 Sandra Martins  
Desenho de luz  
Paulo Santos  
Figurinos  
Marta Lapa e Vítor Alves da Silva  
Fotografia  
Valério Romão  
Ilustração cartaz  
 Cláudia R. Sampaio  
Design gráfico  
Ruy Malheiro  
Direção de produção e comunicação  
Ruy Malheiro  
Produção executiva  
Inês Matos  
Direção artística da Escola de Mulheres  
Marta Lapa e Ruy Malheiro
70 minutos I M/18
A “extensa e difícil dialética lírica” hilstiana propõe na sua génese um pacto radical com o mundo: olhar para ele a partir do centro, estabelecendo, a partir da sua (do mundo) substância mais íntima um cânone pessoal, e não transacionável, de liberdade, pela via da erudição. Hilda insurgiu-se contra todas as barreiras levantadas pela tradição, não aceitando qualquer imposição de carácter definitivo, muito menos o espartilho referente ao per omina saecula saeculorum, lema sob o qual fez grande parte da sua formação, num colégio interno de vocação cristã, onde viveu e estudou. Hilda procurava desesperadamente contacto. A criação parte desse grito hiltsiano brutal em demanda desses outros.
A partir da obra de  
 Hilda Hilst  
Dramaturgia  
Laura Porto  
Direcção e encenação  
Flávio Hamilton  
Interpretação/criação  
Bruna Costa, Daniela Pêgo, Jéssica Lane e Marta Taveira  
Coro cósmico audiovisual  
 Margarida Amado, Laura Lino, Lubélia Caldas, Luísa Castro, Ermelinda Fernandes e Marília Teixeira (Ex formandas da Oficina de Teatro Sénior da Maia)  
Desenho de Luz  
 Pedro Carvalho  
Música e Sonoplastia:  
 Carlos Adolfo  
Vídeo  
 André Rabaça  
Cenografia/figurinos e desenho de cartaz  
 Maria Diogo  
Técnico de palco e de cenografia  
José Lopes  
Participação especial em vídeo  
Julieta Pêgo Rabaça  
Produção  
Sofia Leal  
Fotografia  
Nuno Ribeiro  
Designer Gráfico  
 Tiago Dias  
Direcção Artística do Teatro Art’Imagem  
José Leitão
80 minutos I M/16
Uma adaptação do texto inspirada nos novos conceitos de dramaturgia, mas respeitando a obra original e a linguagem Cervantes. Funde o teatro textual e físico com o flamenco ao vivo, símbolo do grito de loucura do protagonista, e com um espaço sonoro que transforma composições musicais em verdadeiras referências com valor narrativo.
Um conto pertencente às “novelas exemplares”, escrita entre 1590 e 1612, mas que não foram reunidos até 1613 pelo próprio Cervantes, após o reconhecimento obtido pela primeira parte de D. Quixote. “Mr. Vidriera” é a adaptação, a partir de um processo de investigação teatral contemporânea. Com uma aposta cenográfica carregada de poesia visual, há um trabalho conceptual dos objetos e um simbolismo em que os elementos adquirem significados diferentes, nos quais as criações em vídeo também têm destaque.
Texto  
 Miguel de Cervantes  
Intérpretes  
Jorge Barrantes / Alberto Moreno  
Direcção e dramaturgia  
Cristina D. Silveira  
 Adaptação  
Pedro Luis López Bellot  
Cenografia e adereços  
David Pérez y Diego Ramos  
Figurinos  
 Myriam Cruz  
Espaço sonoro  
 Álvaro Rodríguez  
Criação de video  
El Desván Teatro y Mara Núñez  
Desenho de luz  
David Pérez  
Espaço de criação  
La Nave del Duende
60 Minutos I M/14
Espectáculo inserido no 
Circuito Ibérico das Artes Cénicas
Vittorio Calabaza. Amara Tomilho. Dois cozinheiros. Um menu. Uma cuidadosa seleção dos mais inéditos ingredientes, refogando medos, fritando contos, adocicando nostalgias, apurando fantasias. Uma degustação de receitas ancestrais que apresentará personagens lendárias servidas em estórias empratadas.
Direção Artística  
 Carla Magalhães  
Encenação, Dramaturgia e Máscaras  
Rafa Rey  
Interpretação e Cocriação  
 Gabriela Amaro e Ricardo Ribeiro  
Assistência de Encenação e Dramaturgia  
Raquel Ribeiro  
Assistência de Movimento  
Raquel Garabal e Carlos Gallardo  
Desenho de Luz  
Rui Gonçalves  
Criação 
Musical  
Filipe Miranda  
Figurinos  
Pedro Morim  
Cenografia  
Luís Canário Rocha  
Design Gráfico  
Helena Soares  
Produção  
Krisálida em colaboração com a Nauta Teatro.
60 Minutos I M/6
Bestas de Lugar Nenhum, de Uzodinma Iweala, conta a história de uma criança-soldado. É que há lugares onde as guerras parecem que não acabam nunca: guerras civis, religiosas, pelo poder... Nessas guerras, nesses lugares, há crianças que sobrevivem, mas ficam desamparadas: sem mãe, sem pai, sem irmãos, sem alimento, sem escola, sem futuro; ficam à mercê dos senhores das guerras. Agu é uma dessas crianças. O pai, antes de ser morto, grita-lhe que fuja e corra para que o inimigo não o apanhe. Mas Agu acaba por ser encontrado, raptado e obrigado a combater. Ao longo da história, debate-se com o medo de morrer, e de matar…
Encenação, Adaptação e Dramaturgia  
 Paula Pedregal  
Autor  
 Uzodinma Iweala  
Tradução  
Carla da Silva Pereira  
Interpretação  
 Atcho Express, Carlos Abreu e Lima e Hugo Sequeira  
Espaço Sonoro e Música Original  
 Abel Arez  
Cenografia/Figurinos  
Maria Luiz  
Desenho de Luz  
Marco Lopes – Show Ventura  
Operação Técnica  
Cláudio Martins  
Execução e Montagem Cenográfica  
 Luiz Quaresma  
Fotografia  
Filipa Vieira  
Direção de Produção  
Nuno Correia Pinto  
 Produção executiva  
Nisa Eliziário  
Secretariado e Apoio à Produção  
Cristina Costa  
Design e Comunicação  
 Cláudia Faria
70 Minutos I M/14




















