Todo o Mundo é um palco

67ª Criação I Estreia: 15 de Fevereiro de 2002 no Tzero.com.Palco (Espaço Art'Imagem) Porto

Teatro na sua vertente festiva, de puro divertimento, criado para chegar e agradar a todos os públicos: por isso, além da sua versão para públicos familiares, tem também uma versão para o público infantil e escolar (dos 4 aos 12 anos). Outra vantagem deste espectáculo é poder ser apresentado em espaços cénicos convencionais ou ao ar livre, adaptando as suas necessidades técnicas sem perda da qualidade.

Com 6 intérpretes em cena, é um espectáculo muito musical (execução ao vivo), divertido mas também pedagógico e apelando à sensibilidade do espectador.

Numa antologia de pequenos textos teatrais de grandes autores universais (Cervantes, Gil Vicente, W. Shakespeare, António Pedro, Osvaldo Dragun), em homenagem aos actores ambulantes, ao teatro de rua, aos saltimbancos, "Todo o Mundo é um Palco" propõe a arte de representar ao serviço do espectador num teatro em que o público nunca está a mais.

Uma peça teatral de constante participação, convidando-se espectadores para contracenarem com os actores, num palco muitas vezes centrado na plateia, num permanente jogo entre ambos.

Canções e música ao vivo. A festa do som popular da concertina e o rufar de bombos e tambores. A cor do guarda roupa, o movimento, o corpo, a voz e a alma do actor, cantor e contador de histórias. A magia das palavras dos grandes poetas num espectáculo preparado para cativar novos públicos.

É entrar, é entrar neste teatro ! Temos um lorpa, um diabo, um polícia, uma fada e a bruxa que tinha icterícia, num teatro em que os fantoches são actores ora dançando como os pauliteiros ora atirando pauladas a torto e a direito. O frade espertalhão e o casal invejoso da Sopa de Pedra. Figuras e figurões da vasta enciclopédia Cervantina. Deambulação de algumas das personagens das tragédias e comédias de Shakespeare. As manhas de Todo o Mundo e as desgraças de Ninguém de mestre Gil.

Espectáculo de homenagem teatral aos actores ambulantes, ao teatro de rua, aos saltimbancos. Aos homens dos robertos da nossa infância. Aos actores sem os quais o Teatro se não realiza. 

Espectáculo teatral a partir dos seguintes textos e autores:
"O Lorpa" de António Pedro.
Excerto de "Histórias para Serem Contadas" de Osvaldo Dragun.
Excerto de "As you like it"; "Macbeth"; "Hamlet"; "Romeu e Julieta "; "Otelo"; "Rei Lear"; "Julio Cesar" de William Shakespeare.
"A Sopa de Pedra" de tradição popular, adaptação de José Leitão.

Excertos de "La ilustre Fregona"; "El Celoso Extemeño" e "La Guardia Cuidadosa" de Miguel Cervantes. "
Todo o Mundo e Ninguém", excerto de "Auto da Lusitânia" de Gil Vicente.

Encenação e Dramaturgia: José Leitão
Direcção de movimento e Assistência de encenação:
Afonso Guerreiro
Direcção e Execução musical:
Carlos Adolfo e Ricardo Rocha
Figurinos e Adereços:
Fátima Maio
Desenho de luz e Direcção de montagem:
Pedro Carvalho
Interpretação:
Afonso Guerreiro, Anabela Nóbrega, Margarida Videira, Micaela Barbosa
e dos músicos Carlos Adolfo e Ricardo Rocha

Operação de luz:
Luís Terno
Execução do guarda-roupa:
Fátima Maio e Edite Pereira
Construção de cenografia:
Pedro Leitão e José Lopes
Fotografia:
André Pinho
Produção executiva:
Bruno Cardoso e Mariana Costa
Direcção de produção:
Jorge Mendo


M/4 I 50 m

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