“Desumanização” é uma versão cénica do romance "A Desumanização”, do consagrado escritor português Valter Hugo Mãe, prémio literário José Saramago, numa dramaturgia de José Pedro Pereira, com direcção e encenação de José Leitão, fundador e director da companhia. Esta é uma história de perda, luto e superação que nos faz questionar acerca dos limites (ou sua transgressão) da humanidade. Numa pequena aldeia abafada pela monumentalidade dos fiordes islandeses, Halldora surge em cena a partir da boca de Deus para nos contar como foi lidar com a morte de Sigridur, sua irmã gémea. Como preencher a metade que se perdeu? Como viver pelas duas? Como ocupar o outro lado do espelho? Halldora diz-nos que “O mundo mostrava a beleza, mas só sabia produzir o horror”. “Desumanização” é Gelo, Terra e Fogo; é o “corpo interior da Islândia”. Esta obra é, segundo o autor, um autêntico cântico de amor à Islândia. A encenação, tal como a obra, vai à Islândia buscar referências para a sua ficção teatral, num olhar “estrangeiro” sobre um país e suas gentes e numa visão artística que confronta os vários olhares de que é feita a vida, entre o real e imaginário.
Desumanização
115ª Criação I Estreia: 10 de Novembro de 2020 - Auditório da Quinta da Caverneira
Texto Valter Hugo Mãe
Dramaturgia Zé Pedro
Direcção e Encenação José Leitão
Assistência de Encenação e Interpretação Daniela Pêgo
Direcção Musical* André Barros
Figurino Cláudia Ribeiro
Assistente de Figurinos Joana Araújo
Costureira Marlene Rodrigues
Desenho de Luz e Sonoplastia André Rabaça
Espaço Cénico José Leitão e José Lopes
Produção Sofia Leal
Apoio Fundo Teatral/ C.M.Maia Micaela Barbosa
Ilustração do Cartaz Rita Castro
Design Gráfico Tiago Dias
Fotografia Nuno Ribeiro
Vídeo Promocional André Rabaça
Tradução para Legendagem em Castelhano Jimmy Nuñez
Agradecimento especial ao Pé de Vento/João Luiz
*Composição, arranjos, programações e mistura: André Barros com a participação especial da violinista Veronika Taraban Violinos: Veronika Taraban & Tamila Kharambura Em “Finale”: Violino: Sandra Escovar Viola: Cátia Alexandra Santos Violoncelo: Joana Correia Captação de sons da natureza na Islândia: Hafdís Bjarnadóttir (álbum Sounds of Iceland) Estúdio de gravação e masterização: Atlântico Blue Studios Técnico de masterização: André Tavares
M/14 I 70m
Locais onde foi apresentado: Auditório da Quinta da Caverneira (Águas Santas, Maia), Teatro Diogo Bernardes (Ponte de Lima), Teatro Garret (Póvoa de Varzim), Grande Auditório do Fórum da Maia, Casa de Teatro de Sintra, Teatro Municipal de Bragança, Teatro Lethes (Faro), Teatro Stephans (Marinha Grande), Teatro Municipal de Vila do Conde, Cineteatro Municipal de Serpa, Oficina Municipal de Teatro (Coimbra), Associação de Socorros Mútuos Freamundense (Paços de Ferreira), Teatro Municipal de Caminha, La Nave del Duende (Casar de Cáceres, Espanha), Teatro de la Estación (Saragoça, Espanha), Festival "Sal emCena" (Santa Maria, Sal, Cabo Verde), Centro Cultural Português da Cidade da Praia (Santiago, Cabo Verde), Auditório Teatro das Beiras (Covilhã), Theatro Circo (Braga), Teatro Regional da Serra de Montemuro (Campo Benfeito), Sala de Teatro do Clube Estefânea (Lisboa), Teatroesfera (Queluz) Teatro Municipal Sá de Miranda (Viana do Castelo), Centro Cultural Municipal de Vila das Aves, Sala Ártika (Vigo, Espanha), Cineteatro Curvo Semedo (Montemor-o-Novo), A Moagem - Cidade do Engenho e das Artes (Fundão), Cine-Teatro Pax Julia (Beja), Teatro Lagrada (Madrid), Teatro Garcia de Rezende (Évora)