Através de curtíssimas histórias o autor oferece-nos uma visão intensa sobre as forças primordiais da vida, uma leve ironia sobre a condição humana, onde o amor, o poder, a infância, a morte e o sonho marcam indelével presença. Este espectáculo pretende, acima de tudo, ser um sorriso à vida, onde o poder da imaginação procura vencer os tempos cinzentos por que passa o nosso mundo.

"Perdido no interior de um cinema abandonado, um grupo de teatro ensaia eternamente um conjunto de histórias que encontrou num livro perdido. Respirando a atmosfera soturna das teias de aranha, os actores criam um mundo estranho e impenetrável, onde apenas o absurdo pode ascender ao grau supremo da realidade. O isolamento deu vida a velhos cartazes esquecidos num mar embravecido do subconsciente e a ribalta ergueu-se como a fronteira entre a rotina e o inexistente..."

Lembre-se que a Oficina de Teatro da Maia foi fundada em 1997, pelo Pelouro da Cultura da Câmara Municipal da Maia, desenvolve um trabalho gratuito de sensibilização às artes de palco, integra mais de meia centena de jovens maiatos por ano e funciona durante o ano lectivo, com sessões às segundas e quintas-feiras em horário pós-laboral.

A Oficina teve também a funcionar no presente ano lectivo um outro grupo de trabalho de 7 jovens elementos que construiu um espectáculo de teatro de rua com o nome "Bamos ao Tacho", dirigidos pelos actores - formadores, António Oliveira e Julieta Rodriguez, espectáculo - exercício que estreou na Quinta da Caverneira - Centro de Estudos da Ruralidade, na sua inauguração a 9 de Abril de 2005.

A anteceder a 11ª edição do Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia, que este ano se realizará de 7 a 16 de Outubro, a Oficina de Teatro da Maia iniciará novo ano lectivo no mês de Setembro e apresentará um pequeno exercício teatral na abertura do Festival.

José Leitão - Director Artístico do Teatro Art'Imagem