40ª Edição do Fazer a Festa - Festival Internacional de Teatro para a Infância e Juventude

29 de Junho a 04 de Julho 2021 - Fórum da Maia e Quinta da Caverneira

TANTO TEATRO! 40 EDIÇÕES DO FAZER A FESTA.

Está ultimada a programação da edição quarenta do Fazer a Festa - Festival Internacional de Teatro para a Infância e Juventude, apesar de, tal como no ano passado, ter sido adiada devido ao novo e longo confinamento por que tivemos de passar nos primeiros meses de este ano.

Felizmente o Teatro Art'Imagem e as companhias participantes, que terão oito meses e muitas restrições para cumprir os seus programas anuais, conseguiram acertar os seus calendários para que o Festival se realize de 29 de Junho a 4 de Julho, no concelho da Maia, como tem vindo a acontecer nestes últimos anos.

 O espetáculo inaugural será no Auditório do Fórum da Maia e toda a outra programação, incluindo a sessão de abertura da Exposição "Tanto Teatro! 40 Edições do Fazer a Festa" , decorrerá no aprazível espaço da Quinta da Caverneira , no seu Palacete , qual castelo com torre altaneira avistando o mar, na bonita eira com tanque de água, esplanada do bar, nos socalcos dos seus amenos jardins e no Auditório, que compõem este importante equipamento cultural que a companhia dinamiza teatralmente, em protocolo com a Câmara Municipal da Maia.   

Nascido no Porto em 1982 e não sendo caso único de longevidade, este Festival Internacional de Teatro é o terceiro mais antigo de Portugal e o segundo com o maior número de edições realizadas, nunca tendo tido qualquer interrupção.

Nesta edição comemorativa, terei forçosamente de falar de História e Memória e, procurando descansar desde já os hodiernos e aqueles que só se entregam ao futuro, tentarei não me alongar muito.

Falarei também do agora, deste presente que é hoje, o de se continuar a realizar um Festival que nunca desistiu de lutar abnegadamente, para que todos os anos se efectuasse, apesar das boas ou más circunstâncias por que todos passamos, nestas quatro décadas de tantas e bruscas mudanças, sem que o sector cultural nunca tivesse deixado de estar de fora das prioridades das políticas governamentais e permanentemente à beira do abismo. 


Pois, aqui estamos de novo. 

Serão sete dias para Fazer a Festa do Teatro com um programa prioritariamente dirigido aos mais novos, e que também deverá interessar e ser partilhado com o público adulto, cuja presença é fundamental para a boa recepcão dos espectáculos, por parte dos mais pequenos espectadores.

Apresentaremos 9 peças de teatro e uma instalação performativa, protagonizadas por um total 8 companhias, quatro delas estrangeiras, 3 de Espanha , 1 do Brasil e 4 portuguesas de diversas localidades do País

Por ordem de entrada em cena, companhias e espectáculos a apresentar, nesta edição "quarternária": Teatro Estúdio Fontenova/teatromosca, de Setúbal e Cacém,  "O Triunfo das Porcas";   Os Náufragos Teatro, da Galiza, "Onde Viven os Monstros";  Quinta Parede,  de Matosinhos,  "Acende a Noite"; Monstro Colectivo, de Setúbal "Avós - Histórias Geminadas no Quintal - "A Avó que não foi Avó" e "Canção de Embalar"; Tanxarina, da Galiza/Espanha, "A Galiña Azul" ; Dragão 7, de S.Paulo/Brasil e Jesus Puebla, de Castela e Leão, "Las Atribulaciones del Sr. Pip".

Haverá ainda uma Tertúlia/Encontro  "Para que servem os Festivais de Teatro para a Infância e Juventude" e dois lançamentos: de uma revista "Novos Cadernos do Fazer a Festa nº 4" e do mais recente livro de José Caldas, "50 Anos de Teatro com os Grupos Independentes Portugueses". 

Para chegarmos aqui, em preito de homenagem, queremos recordar companhias e grupos, espectáculos e lugares onde se realizaram, através da cópia de um folheto impresso (que se anexa ) da divulgação do programa do primeiro Fazer a Festa que decorreu de 6 a 23 de Maio de 1981.

É graças a este "passado que nunca passa", aos homens e mulheres que o iniciaram e continuaram, às instituições que o apoiaram e aos espectadores, a quem devemos este presente e a possibilidade de fazer futuro.

Do programa do Teatro Art´Imagem, formado em 20 de Agosto de 1981, fazia parte a profissionalização faseada da sua actividade e a organização anual de um Festival de Teatro para a Infância e Juventude. Os seus fundadores, pessoas entre os 15 e 35 anos, uns do teatro de  amadores, professores ou ligados ao associativismo, formação e animação cultural, achavam que era com a prática do teatro partilhado com crianças e jovens que o grupo poderia singrar como profissional, aprender e escolher os seus caminhos artísticos, por isso,  para além da criação dos seus próprios espectáculos, era necessário organizar um festival que anualmente os colocassem em diálogo e confronto com outras companhias nacionais e estrangeira, como forma de aprendizagem, e com elas estabelecessem laços de amizade e intercâmbio. E assim foi.

Apresentou o seu primeiro espectáculo ao público, "O Vagabundo que Sonha Palhaço", em Leiria, a 24 de  Agosto do mesmo ano, integrando o II Encontro de Teatro para a Infância e Juventude do CPTIJ - Centro Português de Teatro para a Infância e Juventude, de que faziam parte os mais importantes grupos de teatro profissionais e de amadores que se dedicavam ao teatro para crianças e jovens.

Logo a 27 do mesmo mês,  partíamos para a Bélgica, num automóvel utilitário,  cinco elementos, dois actores (um deles também encenador), duas actrizes e uma técnica, mais "cenário" e guarda-roupa no tejadilho da viatura. 

Assim, a 31 de Outubro, fazíamos a nossa estreia no estrangeiro, para mais de 100 espectadores, numa aldeia flamenga chamada Wildert (Essen) e no dia seguinte a 1 de Novembro chegávamos a Antuérpia, a capital da Flandres,  para actuar no Centro Cultural Português de Antuérpia, para uma maioria de emigrantes portugueses. E tudo começou daí, em Portugal os contactos com as nossas companhias, depois com as estrangeiras...

Voltando ao presente, mas contando-vos ainda do passado, dir-vos-ei que, por incrível que pareça, o Fazer Festa cuja primeira edição decorreu entre 6 e 23 de Maio de 1982, é mais velho em edições (40) que o próprio Teatro Art´Imagem, cujo nascimento ocorreu em 20/8/1981 e só faz 40 anos de actividade em Agosto do corrente ano!

Porquê?

Os Festivais fazem logo um ano, na sua primeira edição, as companhias de teatro,  como as pessoas,  precisam de 12 meses para festejar o seu primeiro ano de vida.

É caso para dizer que o pai é mais novo que o filho...

E esta pequena confusão acompanha-nos durante todos estes anos, principalmente quando a temos de explicar aos outros.


Terminarei agora, continuando entre o passado e o presente. 

Quero lembrar-vos os dias trágicos e dolorosos que antecederam o nosso primeiro fazer a Festa. 

Na noite e madrugada de 30 para 1 de Maio de 1982, uma grande manifestação realizava-se no centro da cidade, contra a proibição do Governo Civil do Porto, da CGTP/Intersindical utilizar a Avenida dos Aliados e a Praça da Liberdade, para as Comemorações do Dia do Trabalhador, como sempre aí o fizera desde 1974, locais onde se realizavam, antes da Revolução do 25 de Abril, mesmo contra a proibição do Governo e a vigilância da PIDE.

Nesses dias que a antecederam, o Teatro Art'Imagem afadigava-se na preparação do Festival e, nessa noite,  alguns dos seus elementos fizeram uma pausa e também foram a essa manifestação.

Decorria a manifestação acalorada e indignada com a situação,  quando chega o Corpo de Intervenção da PSP e "varre" tudo à sua frente...

Consulte-se os jornais dos dias seguintes, está tudo na Google, basta um clic e vontade de saber...

Resultado: 2 mortos. Um jovem vendedor ambulante de 17 anos, morador na Sé, e um operário têxtil e dirigente sindical de 24, este com um tiro nas costas quando fugia. Umas boas dezenas de feridos entupiram as urgências do Santo António. 

No dia 5 de Maio,  realizam-se os enterros que são acompanhados por alguns de nós muitos milhares de pessoas, em manifestação de pesar...não houve mais mortes, a Polícia não interveio... 

Eram os últimos tempos do Governo da Aliança Democrática (AD) do PP/PSD e CDS...

O Primeiro Ministro era Pinto Balsemão,  o Ministro da Administração Interna Ângelo Correia e Presidente da República Ramalho Eanes.

Tudo gente de ontem e de hoje.

Estávamos na "verdadeira democracia" que os vencedores do 25 de Novembro tinham implantando.

Na noite de Maio, 6 de Maio chegava de camioneta ao Porto uma dezena e meia de checos pertencentes ao grupo de Praga, Malé Divaldo (Pequeno Teatro) e a 7 de Maio, ainda o Porto chorava os seus mortos e estava de luto, começava na Sala do Sindicato dos Ferroviários, a Campanhã, a primeira peça do primeiro Fazer a Festa...

A vida e o Teatro seguem sempre a par, pertencem ao mesmo mundo em que vivemos.

O futuro é o próximo Fazer a Festa que se realizará 2022 e será a sua 41ª edição.

O presente é este, a 40ª edição que decorre agora em 2021.

A todos os que passaram pela companhia e ao que hoje fazem este Fazer a Festa, um muito obrigado por todo o trabalho. 

Temos futuro. 

Bom Teatro e Bom Fazer a Festa.

À vossa espera na Maia.


José Leitão

Teatro Art'Imagem

5/6/21.

Programação

29 de Junho

16h00 - Galeria e Jardins da Quinta da Caverneira

Tanto Teatro! 40 Edições do Fazer a Festa

Abertura de Exposição


Desde 1982 a edificar uma “aldeia teatral” no Porto e na Maia, as duas principais cidades onde ele tem decorrido, e de onde também irradiou para concelhos vizinhos do distrito, um singelo tributo às centenas de companhias, artistas e participantes e aos milhares de espectadores que por cá passaram. Cantamos os parabéns numa celebração simbólica na edição deste ano, com uma exposição/ performance de celebração destas memórias. Entre testemunhos, imagens, e materiais gráficos, iremos relembrar as 40 edições num ambiente festivo, que é intrínseco ao Festival.


Curadoria: José Maia Desenho do Espaço Expositivo: Ponto Parágrafo Execução e Montagem: Ponto Paráfrafo e José Lopes Apoio à Montagem: Zé Pedro, Isabela Sá e Pedro Ribeiro Som e Vídeo: André Rabaça Agradecimento: Ponto Parágrafo e Espaço Mira 


19h00 - Fórum da Maia

Triunfo das Porcas

Teatro Estúdio Fontenova/Teatromosca (Setúbal/Cacém)

M/12 I 60m


O poder estabilizador da sociedade disciplinadora e industrial era repressivo. Os proprietários das fábricas exploravam de forma brutal os trabalhadores
industriais, o que ocasionava protestos e resistências. Nesse sistema repressivo
são visíveis tanto a opressão como os opressores. Existe um oponente concreto,
um inimigo visível diante do qual a resistência faz sentido. O caráter estabilizador do sistema já não é repressor, mas sedutor; ou seja, cativante. O sistema de dominação neoliberal está estruturado de uma forma totalmente diferente. O poder estabilizador do sistema já não é repressor, mas sedutor, ou seja, cativante. — “Por que hoje a revolução não é possível?”, Byung-Chul Han, A Revolução está a chegar à Quinta Manor. A Revolução está a chegar à Quinta dos Animais. A Libertação está a caminho. A Utopia está a caminho. Mas os alicerces desse paraíso vão ruir mais depressa do que se pensa. Os fios dessa
união entre os animais vão desfazer-se mais rapidamente do que se esperaria.
E um novo sistema emergirá, ainda mais aterrorizante e opressor do que aquele
dos humanos que antes governavam. E, no final, restará apenas a desconcertante imagem de suínos e seres humanos a celebrar a prosperidade económica em torno de uma mesa de jogo, na antiga casa do velho administrador, enquanto os restantes animais continuam a trabalhar arduamente a troco de muito pouco.


Texto: a partir de “Animal Farm”, de George Orwell Adaptação e encenação: Pedro Alves Interpretação em palco: Carolina Figueiredo, Patrícia Pereira Paixão e Sara Túbio Costa Interpretação em vídeo: Milene Fialho e jovens estudantes Ilustração: Alex Gozblau Desenho de luz: José Maria Dias Direção técnica: Carlos Arroja Operação de luz e som e Videasta: Leonardo Silva Cenografia: Pedro Silva Banda sonora original: Emídio Buchinho Figurinos: Maria Luiz Design de comunicação e Apoio à produção: Tomás Barão Produção executiva: Inês Oliveira e Graziela Dias Coprodução: Teatromosca e Teatro Estúdio Fontenova


30 de Junho

17h30 - Jardins da Quinta da Caverneira

De que servem os Festivais de Teatro para a Infância e Juventude?

Tertúlia/Encontro

o

Este ano, a Tertúlia/Encontro do Festival centrar-se-á na discussão em torno dos Festivais de Teatro para a Infância em Juventude, onde tentaremos responder às seguintes questões:
• Que Festivais para a Infância e Juventude se organizam actualmente?
• Qual a diferença entre Festival, Mostra, Feira, Encontro e outras terminologias atribuídas?
• Qual a importância, ou para que servem esses Festivais?
• Que tipo de público os frequenta? Famílias? Alunos e Escolas organizadas? Público em geral? Artistas? Programadores?
• Quais são os critérios essenciais a ter em conta quando se programa para a Infância e Juventude?
• Os festivais são bons para os artistas e companhias? Ajudam à divulgação? Conquistam novos públicos? Criam hábitos?
• Que futuro e perspectivas para estes festivais?


Moderação: Micaela Barbosa

19h00 - Jardins da Quinta da Caverneira

Novos Cadernos Fazer a Festa

Lançamento e Apresentação da 4ª Edição


Em 1989, na VIII edição do festival foi editado em colaboração com as Edições ASA o nº 1 do CADERNOS FAZER A FESTA, uma publicação que tinha como objectivo «dar a conhecer alguns textos e opiniões sobre a problemática do teatro para a infância e juventude, matéria de debate nas várias edições do Festival». A ambição era ser uma publicação anual, que só foi cumprida no ano seguinte com o segundo número. Passadas três décadas, em 2017, na 35ª edição do Festival, retomou-se essa publicação com o nome de Novos Cadernos Fazer a Festa. Este ano será apresentado o nº 4 relativo à 39ª edição.

19h15 - Jardins da Quinta da Caverneira

Milagres Profanos – 50 Anos de Teatro com os Grupos Independentes Portugueses

Apresentação do Livro de José Caldas


"Só há duas maneiras de viver a vida: a primeira é vivê-la como se os milagres não existissem. A segunda é vivê-la como se tudo fosse milagre."
Albert Einstein


O milagre, a maravilha do teatro: o espanto tornando possíveis todas as diferenças e uniões de opostos, enchendo o espírito de alegria e prazer. Ele é arte e manha de fazer caber num pequeno mundo de "mentira", o imenso universo, intrigante e imperecível, da realidade de nossa própria alma. Ao explorar este território descobrem-se novas forças, novas imagens, entidades limítrofes entre o tenebroso e o luminoso O vínculo do profano com o sagrado estabelece-se, portanto, nos dois sentidos, do superior para o inferior e o contário - como no sonho bíblico de Jacob. Nele homens e anjos sobem e descem uma escada que toca a terra e o céu. O teatro é esta passagem, sempre aberta, para que todos se possam relacionar com o que transcende o próprio ser. O talento de inverter papéis e experimentar ser o outro, favorece o encontro. Sair de si para ser o outro jogar com seriedade ao "faz de conta". E, entre anjos e demônios, limites e ação criadora, percebemos que o drama que se desenrola está escrito além das estrelas, num espaço intemporal, no tempo sem lugar da eternidade.
José Caldas

01 de Julho

19h00 - Auditório da Quinta da Caverneira

Onde Viven os Monstros

Os Náufragos Teatro (Galiza-Espanha)

ESTREIA EM PORTUGAL

M/4 I 45m


O pequeno Max passa o dia a fazer traquinices. A sua mãe, cansada dessa situação, resolve puni-lo. Irritado, Max viaja para o maravilhoso mundo onde vivem os monstros, no qual viverá aventuras extraordinárias até se tornar rei. Uma tarefa mais difícil do que ele pensava. Onde viven os monstruos é uma peça inspirada no clássico da literatura infantil, de Maurice Sendak, considerado um álbum ilustrado perfeito, que mistura fantasia e realidade em iguais doses, traçando um fiel retrato da infância. Onde viven os monstruos expressa com grande expressividade os medos e desejos de nossa primeira infância: os monstros que nos perseguem, nossos aborrecimentos incompreendidos, o medo do abandono e de que nossos pais deixem de nos amar.


Texto: Maurice Sendak Encenação: Gustavo del Río Interpretação: María Roja e Jimmy Núñez Cenografía: Marisa de Laiglesia Desenho de luzes: Daniel Pais Música: Fernando Giménez Produção: Os Náufragos Teatro

02 de Julho

19h00 - Auditório da Quinta da Caverneira

Acende a Noite

Quinta Parede (Matosinhos)

M/6 I 45m


Um rapaz não gosta da noite. Ele ama todas as espécies de luzes e o sol amarelo. Seu quarto, no coração da noite, é o único iluminado em toda a cidade. Mas ele vê os outros rapazes que jogam à noite entre claro-escuro dos lampiões. Ele também gostava de jogar mas… Um dia chega a escuridão, uma menina que brinca com ele. Uma história para nos fazer reflectir sobre o nosso medo da sombra, do nosso lado mais escondido e inquietante, mas cheio de maravilhas insuspeitas. Um menino não gosta de noite. Ele adora todos os tipos de luzes e o sol amarelo. O quarto dela à noite é o único iluminado em toda a cidade. Mas ele vê os outros meninos que brincam à noite e quer brincar também ... Uma noite chega a escuridão, uma menina brinca com ele. Um pretexto para falar do medo e da sombra, do nosso lado mais oculto e perturbador, mas repleto de maravilhas insuspeitadas.


Conto de: Ray Bradbury Adaptação, encenação e interpretação: José Caldas Cenografia: José António Cardoso Bonecos: Marta Silva Música e Assistência de Encenação: Miguel Rimbaud Construção de Cenografia: Rui Azevedo Desenho de luz: Equipa de Criação Operação de luz: Artur Rangel Produção: Quinta Parede

03 de Julho

15h00 - Jardins da Quinta da Caverneira

Histórias Germinadas no Quintal: A Avó que não foi Avó

Monstro Colectivo (Setúbal)

M/6 I 35m


Esperamos alguém especial para jantar. Tudo tem de estar a preceito! Enquanto preparo a mesa as conversas vão-se encadeando umas nas outras, como as cerejas... Desafiamo-nos a moldar novas tradições... reparamos que o tempo passou.


Coordenação artística: Graça Ochoa Co-Criação e interpretação: Graça Ochoa Operação técnica som e luz: Álvaro Presumido Concepção plástica: Catarina Mota Produção: Monstro colectivo Agradecimentos: Casa da Cultura de Setúbal, Festival 23 Milhas, MÁS KI ÁS KLANFUZ, PIA projectos de intervenção artística, Stage center Maiolle,Helena Mancellos, João Raposo (Livraria Uni-Verso),Lúcia Muniz, Lucinda Saldanha e Ricardo Martins

16h00- Jardins da Quinta da Caverneira

Histórias Germinadas no Quintal: Canção de embalar

Monstro Colectivo (Setúbal)

M/6 I 40m


Rema, rema ó barqueiro
Vira o barco com jeitinho
Que a barca vai chegar
Para te levar de mansinho
O meu avô ensinou esta canção à minha avó. A minha avó ensinou-a à minha mãe. E a minha mãe ensinou-a aos filhos. A história de uma canção de embalar que resiste ao silêncio.


Coordenação artística: Graça Ochoa Co-Criação e interpretação: Paulo Quedas Operação técnica som e luz: Álvaro Presumido Concepção plástica: Catarina Mota Produção: Monstro colectivo Agradecimentos: Casa da Cultura de Setúbal, Festival 23 Milhas, MÁS KI ÁS KLANFUZ, PIA projectos de intervenção artística, Stage center Maiolle,Helena Mancellos, João Raposo (Livraria Uni-Verso), Lúcia Muniz, Lucinda Saldanha e Ricardo Martins

19h00- Auditório da Quinta da Caverneira

Galiña Azul

Tanxarina (Galiza - Espanha))

M/6 I 40m


Espetáculo vencedor do prémio María Casares de melhor espetáculo de teatro galego para crianças em 2018. “O Lourenzo tem uma galinha azul com cinco penas vermelhas na asa direita. Uma galinha muito bonita e invulgar. Ela põe ovos coloridos. Além disso, não diz cacaracacá como as outras galinhas galegas, mas diz cocorocó. E isso tem preocupado as autoridades." A Galiña Azul é um espetáculo que fala sobre diversidade e solidariedade, dirigido a crianças e famílias, no qual são utilizadas diversas técnicas de manipulação de bonecos e de representação. O texto de C. Casares, pedra angular da literatura infantil galega, ganha nova vida neste espetáculo que reúne quatro contos do original do autor, numa divertida adaptação.


Texto original: Carlos Casares Adaptação e direção: Cándido Pazó Interpretação: Eduardo Cunha "Tatán", Miguel Borines e Andrés Giráldez Cenografias e criação de bonecos: Pablo Giráldez "Pastor" e Tanxarina Música: Paco Martínez Barreiro Guarda-roupa: Carlos Alonso

04 de Julho

11h00 - Auditório da Quinta da Caverneira

O Portal Encantado

Dragão 7 (São Paulo - Brasil)

Todos os públicos I 30m


O Portal Encantado apresenta a criação do Universo a partir do Átomo e suas combinações, dando origem à Matéria. A viagem passa pelo surgimento das estrelas, das galáxias, dos planetas, a Terra, as florestas e o homem. Explorando os efeitos de luzes e cores, a apresentação chega à Floresta Amazônica, trazendo para os pequeninos a exuberância de sua fauna e flora; apresentando-lhes o índio, além de mitos, lendas e seres da Amazônia como o Boto, o Curupira, o canto do Uirapuru, a Arara Azul e a Boiuna, a cobra grande.


Ideia Original e Direção: Creuza F Borges Assistente de Direção e Direção de Bonecos: Ailton Rosa Interpretação: Anabela Nobrega e Creuza Borges Direção de Movimento: Júnior Lima Criação Cenográfica: Lucas Luciano e Sérgio Portella Produção de Bonecos e Adereços: Lucas Luciano Equipa: Tetê Ribeiro, Vivian Oliveira, Silas Caria, Sidnei Caria e Ailton Rosa Desenho de Luz: César Pivetti Técnico de Som: Ailton Rosa Técnico de Luz: Sérgio Portella Co-criadores: Mônica Negro, Marisa Mainarte, Sérgio Portela e Ailton Rosa Assessoria de Imprensa: Verbena Comunicação

1h700 - Jardins da Quinta da Caverneira

Las tribulaciones del Sr. Pip

Jesús Puebla Mimo (Castilla y León - Espanha)

ESTREIA EM PORTUGAL

M/6 I 50m


Carregando a sua mala, e sempre procurando o norte no seu mapa inseparável, o Sr. Pip, vítima do Brexit, decide embarcar no caminho do desconhecido, mergulhando em intermináveis aventuras anedóticas, contando sempre com a cumplicidade dos "pequenos” do público presente. Jesus Puebla, descobre o mundo da mímica aos quatorze anos, iniciando um treinamento autodidata e uma abordagem total do gênero. Em 1987, formou-se na Escola Provincial de Arte Dramática de Valladolid. Nos seus 30 anos de carreira, conta já com 12 espetáculos teatrais e 15 espetáculos de pantomima que compõem sua experiência no palco.


Criação e Interpretação: Jesús Puebla Som e assistência: Chari González

Informações

Contactos

Bilheteira (Durante o festival)
222 084 014 | 917 691 753 | 910 818 719

Teatro Art'Imagem
teatroartimagem@hotmail.com

www.teatroartimagem.org
facebook.com/teatroartimagem
 

Auditório da Quinta da Caverneira
Avenida Pastor Joaquim Eduardo Machado
Águas Santas · Maia

Ficha Técnica

Produção e Direcção Artística: Teatro Art´Imagem 

Direcção Artística: José Leitão

Assistência à Direção Artística: Micaela Barbosa e Zé Pedro

Direção Técnica: Pedro Carvalho

Moderação da Tertúlia/Encontro: Micaela Barbosa

Direcção de Produção: Sofia Leal

Produção Executiva: Daniela Pêgo e Zé Pedro

Apoio à Produção: Flávio Hamilton, Pedro Ribeiro e Isabela Sá

Curadoria e Concepção de Exposição: José Maia

Execução e Montagem da Exposição: Ponto Parágrafo e José Lopes

Técnico de Som e Luz: André Rabaça

Técnico Maquinista: José Lopes

Registo Vídeo: Luís Lima Productions

Fotografia: Nuno Ribeiro 

Web Design: Inácio Barroso

Ilustração do Cartaz: Rita Castro

Design Gráfico: Tiago Dias

Relatora: Rita Cunha

SPOT Vídeo: André Rabaça

Música original do SPOT: Sónia André


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